DIA DA SEMANA: sábado
CORES: amarelo
SÍMBOLOS: leque ( abebé ) com estrela, espelho
ELEMENTO: água
PLANTAS: oriri, malmequer, cebola, brilhantina, jasmim
ANIMAIS: arara
METAL: latão
COMIDA: omolocum, xinxim, ovos, abará, ipetê, canjica; banana
BEBIDA: vinho licoroso
SINCRETISMO: Nossa Sehora da Conceição ( 8.12 )
DOMÍNIO: água doce
O QUE FAZ: dá riqueza, amor e fertilidade; protege o parto e o bebê.
QUEM É: a coquete mãe da riqueza, da magia e do amor
CARACTERÍSTICAS: bonita, elegante, charmosa, doce; feiticeira, chantagista, falsa, possessiva
SAUDAÇÃO: Oraieie; Aieiê ô!
ONDE RECEBE OFERENDAS: em rios, nascentes ou cachoeiras.
RISCOS DE SAÚDE: hipertensão, tensão nervosa, dificuldade circulatória
PRESENTES PREDILETOS: flores brancas e amarelas, perfumes, adereços, espelhos, suas comidas e bebidas.
LENDAS:
(1) Certa vez, numa festa de Oxalá, as sacerdotisas dos vários orixás, com inveja da de Oxum, puseram-lhe um feitiço: quando todos se levantaram para saudar Oxalá, ela ficou presa na cadeira e suas roupas ficaram sujas de sangue. Todos riram e Oxalá ficou zangado. A sacerdotisa, envergonhada, tentou se esconder, mas nenhum orixá lhe abriu a porta. Só Oxum a recebeu e transformou as gotas de sangue em penas de papagaio. Sabendo dessa magia, os outros orixás vieram prestar homenagem a Oxum e Oxalá lhe deu a proteção das filhas de santo, que durante a iniciação passaram a usar uma pena vermelha na testa.
(2) Houve um tempo em que os orixás masculinos se reuniam para discutir sobre a vida dos mortais e não deixavam as deusas participarem das decisões. Aborrecida com isso, Oxum fez com que as mulheres ficassem estéreis e então tudo deu errado na terra. Os orixás foram consultar Olorum e ele explicou que sem a presença de Oxum com seu poder sobre a maternidade, nada poderia dar certo. Os orixás, então, convidaram Oxum para participar das reuniões: as mulheres voltaram a ser fecundas e todos os projetos dos orixás tiveram bom resultado.
(3) Quando Xangô se apaixonou por Oxum, ela o recusou; entào ele tentou violentá-la. Foi impedido por Exu, que os separou, dizendo que eles só poderiam se unir se ela o aceitasse livremente. Zangado, Xangô trancou Oxum numa torre muito alta, dizendo que só a soltaria quando ela o aceitasse. Oxum chorou muito; então Exu passou e perguntou o que acontecera. Sabendo da história, foi correndo levar seu pedido de socorro a Olorum. Este soprou em Oxum um pó que a transformou em pombo; assim, ela pôde voar e sair da torre pela janela.
(4) Conta-nos uma lenda, que Oxum queria muito aprender os segredos e mistérios da arte da adivinhação, para tanto, foi procurar Exú, para aprender os princípios de tal dom. Exú, muito matreiro, falou à Oxum que lhe ensinaria os segredos da adivinhação, mas para tanto, ficaria Oxum sobre os domínios de Exú durante sete anos, passando, lavando e arrumando a casa do mesmo, entroca ele a ensinaria. E, assim foi feito, durante sete anos Oxum foi aprendendo a arte da adivinhação que Exú lhe ensinará e consequentemente, cumprindo seu acordo de ajudar nos afazeres domesticos na casa de Exú. Findando os sete anos, Oxum e Exú, tinham se apegado bastante pela convivência em comum, e Oxum resolveu ficar em companhia desse Orixá.
(5) Em um belo dia, Xangô que passava pelas propriedades de Exú, avistou aquela linda donzela que penteava seus lindos cabelos a margem de um rio e de pronto agrado, foi declarar sua grande admiração para com Oxum. Foi-se a tal ponto que Xango, viu-se completamente apaixonado por aquela linda mulher, e perguntou se não gostaria de morar em sua companhia em seu lindo castelo na cidade de Oyó? Oxum regeitou o convite, pois lhe fazia muito bem a companhia de Exú. Xangô então irrado e contradito, sequestrou Oxum e levou-a em sua companhia, aprisionando-a na masmorra de seu castelo. Exú, logo de imediato sentiu a falta de sua companheira e saiu a procurar, por todas as regiões, pelos quatro cantos do mundo sua doce pupíla de anos de convivência. Chegando nas terras de Xangô, Exú foi surpreendido por um canto triste e melancólico que desvinha da direção do palácio do Rei de Oyó, da mais alta torre. Lá estava Oxum, triste e a chorar por sua prisão e permanencia na cidade do Rei. Exú, esperto e matreiro, procurou a ajuda de Òrùnmílá, que de pronto agrado lhe sedeu uma poção de transformação para Oxum desvencilhar-se dos dominíos de Xangô. Exú, atravez da magia pode fazer chegar as mãos de sua companheira a tal poção. Oxum tomou de um só gole a poção mágica e transformou-se em uma linda pombo dourada, que voôu e pode então retornar em companhia de Exú para sua morada.
(6) Certa vez, numa festa de Oxalá, as sacerdotisas dos vários orixás, com inveja da de Oxum, puseram-lhe um feitiço: quando todos se levantaram para saudar Oxalá, ela ficou presa na cadeira e suas roupas ficaram sujas de sangue. Todos riram e Oxalá ficou zangado. A sacerdotisa, envergonhada, tentou se esconder, mas nenhum orixá lhe abriu a porta. Só Oxum a recebeu e transformou as gotas de sangue em penas de papagaio. Sabendo dessa magia, os outros orixás vieram prestar homenagem a Oxum e Oxalá lhe deu a proteção das filhas de santo, que durante a iniciação passaram a usar uma pena vermelha na testa.
(7) Houve um tempo em que os orixás masculinos se reuniam para discutir sobre a vida dos mortais e não deixavam as deusas participarem das decisões. Aborrecida com isso, Oxum fez com que as mulheres ficassem estéreis e então tudo deu errado na terra. Os orixás foram consultar Olorum e ele explicou que sem a presença de Oxum com seu poder sobre a maternidade, nada poderia dar certo. Os orixás, então, convidaram Oxum para participar das reuniões: as mulheres voltaram a ser fecundas e todos os projetos dos orixás tiveram bom resultado.
(8) Quando Xangô se apaixonou por Oxum, ela o recusou; então ele tentou violentá-la. Foi impedido por Exu, que os separou, dizendo que eles só poderiam se unir se ela o aceitasse livremente. Zangado, Xangô trancou Oxum numa torre muito alta, dizendo que só a soltaria quando ela o aceitasse. Oxum chorou muito; então Exu passou e perguntou o que acontecera. Sabendo da história, foi correndo levar seu pedido de socorro a Olorum. Este soprou em Oxum um pó que a transformou em pombo; assim, ela pôde voar e sair da torre pela janela.